O filme não nos põe num mundo de fantasia, em vez disso atira-nos diretamente para a realidade.
Acompanhamos um jovem casal depois do casamento em diferentes etapas da sua vida. Passatempos, emprego, família, tarefas obrigações, diárias que por fim nos levam a sentir a afogar. Porquê o pôr aqui? Só compreendendo a realidade é que podemos perceber a necessidade que temos de nos abstrair dela. Além de que John Grober é um colonista, rabisca seus pensamentos e escreve sobre o que gosta, semelhante a um bloguista. Lembro-me da primeira vez que vi o filme e pensei, "Isto era algo que eu gostava de fazer"... passados uns anos e cá estou. Por isso, sim eu vejo um pouco de John Grober em mim. É preciso ter imaginação e vontade de criar. Experienciar também um pouco daquilo por que ele passou para querermos ficar no carro uns minutos extra antes de entrarmos em casa para encarar aquele stress extra. Claro que Grober (do filme) é inspirado numa pessoa real, o que me leva a questionar se me identifico com um, com o outro ou com os dois.
O filme também nos mostra que existe felicidade depois dessas dificuldades diárias. Esperança e lutar por aquilo que gostamos de fazer.
Não me posso esquecer de mencionar a outra metade do filme, Marley o cão, o coração da história e o responsável por nos trazer lágrimas aos olhos como também sorrisos genuínos. Quem mais nos faz sentir extraordinários? "Para um cão não importa se somos ricos ou pobres, dá-lhe o teu coração e ele te dar-te-á o seu."
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