A realidade restringe-nos a uma vida de obrigações, tarefas diárias de uma rotina incessante. A imaginação liberta-me, são pensamentos mudos. Dentro da minha cabeça eu vivo uma vida muito mais interessante. Tomo facilmente o papel de herói, meço forças com dragões, oiço o canto das sereias, percorro grandes distâncias, pego no meu sabre de luz e vejo outros mundos... sou jovem para sempre.
A pergunta só existe porque eles
(escritores/autores, artistas, responsáveis por manter a personagens vida) não
podem mostrar Joker a amar, pelo menos não um amor estruturado como o
conhecemos. Mas Joker tem tanta capacidade de amar como de odiar.
Nos fóruns existem os que dizem que ele só a está a usar.
Ela é-lhe muito fiel e uma excelente soldada para levar a cabo seus desígnios irracionais.
Uma marioneta por ele controlada. Anima-o por ser ele o arquiteto da sua
loucura. Dizem que ele a mantém por perto porque ela o faz rir. Mas isso não
é já um dos fatores para se escolher um parceiro no amor?
Outros defendem que ele no fundo a ama… ama como pode. O
Joker parece não ter sentimentos, tem explosões de emoção.
Eu pessoalmente acredito nisto: Joker é um homicida
psicopata, todos são dispensáveis para ele. É impossível Harley ser tão íntima
dele durante tanto tempo e continuar viva, sem existir algo ali. Sim, ele a
tentou matar algumas vezes quando se excedeu, mas se não está morta é porque
ele assim não o quis. Gosto de pensar que ele a ama, um amor não estruturado
como conhecemos, mas que a ama como pode.
Chamem-lhe nostalgia ou outra coisa qualquer, mas quando
oiço falar num projeto com o nome Teenage Mutant Ninja Turtles, tenho de ir ver.
Quatro tartarugas transformadas com mutação, ensinadas nas
artes marciais por um rato. O conceito pode parecer estranho, mas a marca Ninja
Turtles sobrevive às gerações, em formatos tão variados, como comics, animação
ou filme ação real. É neste ultimo que vamos voltar a entrar em contacto com os
nossos amigos verdes.
Com base no trailer, o seu visual mudou significativamente.
Parecem maiores e mais bem constituídas, suas feições são também mais
assustadores, embora mantenham o humor.
Quer se goste ou não, este vai ser um dos filmes que mais vai
atrair curiosidade nos cinemas.
Isto tem um ar de Desafio de Campeões. Inspirado certamente
no labirinto de Minos onde o herói Grego Teceu conseguiu entrar, vencer o
Minotauro que habitava no seu centro e voltar a sair com ajuda de um novelo.
Gosto muito deste tipo de aventura, onde os heróis são
postos à prova com uma ou várias provas infernais. Foi por isso que gostei também
muito de Harry Potter e o Cálice de Fogo, onde quatro concorrentes se veem
envolvidos num torneio perigoso.
Voltemos a Maze Runner. Aqui um grupo de jovens encontra-se
perante um labirinto misterioso. No seu leque de perguntas, estão algumas como:
O porquê de estarem ali?
Ou …
Como ali chegaram?
As respostas? Estão neste labirinto que ainda ninguém
conseguiu descobrir o caminho certo, ou depois de entrar... voltar a ser visto.
Para muitos, o maior vilão da historia dos comics.
Em Gotham vivem alguns dos melhores vilões alguma vez
criados e Joker está no topo, como a cereja no bolo.
É impossível explicar a psicologia de Joker sem falar de Batman.
Se Batman é ordem, Joker é caos.
Perguntaram uma vez, porque o Batman não matava o Jocker e simplesmente
se via livre dele de uma vez por todas, salvando assim dezenas ou mesmo
centenas de inocentes.
Bem… primeiro, Batman tem uma única regra: não matar. O
vigilante está bem ciente do quão perto do abismo tem de operar para travar os
mais vis criminosos. Desse modo é preciso traçar uma linha que o separe deles. Segundo,
apesar de andar á margem da lei, ele quer acreditar na justiça, que existe algo
sã no podre que é o sistema, e isso envolve entrega-lo ás autoridades.
Joker também não quer matar Batman, ou melhor… até quer, mas
não sem antes fazer o homem morcego quebrar a sua regra, não sem antes vencer a
batalha psicológica.
Joker na sua psicose vê uma vida sem sentido se não houver
Batman nela, é um pouco como Ahab e a baleia branca. O que a fazer depois de a
caçar?
Joker é um homem sem um plano e no entanto é uma das mais
brilhantes mentes criminosas. É um homem sem passado, os comics já tentaram lhe apontar um trajecto de vida, mas como ele já disse: "Se eu vou ter um passado, que seja de escolha múltipla"
De um certo modo, ele representa liberdade, uma total ausência
de regras. Daí talvez um dos seus charmes. Se nos víssemos livres de todos os
conceitos impostos pela sociedade, não nos tornaríamos também vilões? Ele
acredita que sim, aliás diz estarmos apenas à distancia de um mau dia para sermos
como ele. Só precisamos um mau dia.
Ele não se importa com nada nem ninguém, no entanto sustem
uma relação de certo modo abusiva com Harley Quinn (psicóloga que nas suas
seções se apaixonou por ele), que muitos classificam como sua namorada.
Personagem trazida ao grande ecrã por interpretação memorável
de Jack Nicholson nos anos 90 e mais recentemente Heath Ledger no que foi uma
das melhores performances na história do cinema, pura genialidade. Deixo aqui
nota também para o ator Mark Hamill (Luke Skywalker) por ter dado a sua voz inúmeras vezes
na animação e até em vídeo jogos, numa interpretação sublime e cheia de
profundidade. Para entrar no seu mundo recomendo os comics, Batman: o
homem que ri; a saga Morte na família; Batman: O Retorno do Cavaleiro das
Trevas. Filme Batman o Cavaleiro das Tretas Ressurge, e na animação, Batman:
Contra o Capuchinho Vermelho.
Vejam a história por detrás do mal, as razões. Oiçam o conto por um ponto de vista diferente.
Estou inquieto para entrar neste mundo onde há mal, ódio e
vingança, como nos é descrito. É fantasia que se aproxima perigosamente da realidade, a do melhor tipo.
"O esforço para unir a sabedoria e o poder raramente dá certo e somente por tempo muito curto" (Albert Einstein)
Eu nasci diferente.
Ninguém sabe a nossa origem, mas entre o que sabemos fica a
certeza que chegará o dia que nossos poderes se revelarão. No entanto nada me
pôde preparar para o que viria. É diferente para cada Especial, a mim calhou-me
o poder de parar o tempo. Enquanto criança imaginei muitas vezes que tipo de
super-herói me tornaria, que feitos magníficos me estavam reservados. Era uma
lógica coerente. Com capacidades sobre-humanas eu me tornaria um herói, como os
muitos que seguia nas séries de animação. Mas quando recebi as minhas
habilidades em adolescente ou pelo menos com a mentalidade de um, perdi-me em
partidas. Na zona morta, como a chamo, eu caminhava enquanto tudo ficava
travado. Imaginem as possibilidades. Brinquei com as pessoas, coisas simples ao
princípio, baixar calças, tapar olhos, trocar bebidas, lembro-me um dia de
entrar numa missa e despir o padre e ainda ter pachorra de despir umas beatas,
só para depois me deliciar com as suas reações quando voltava a fazer a roda
do tempo girar. Não me lembro de rir tanto como naquela altura. Com a
experiência as minhas partidas aumentaram de tom e malvadez.
Eu nunca me vi como um vilão, mas nunca me tornei o herói
que me havia esboçado. Meu sentido de justiça ainda me fez escrever alguns
certos de errados, mas na maioria das vezes para benefício próprio. Recorri a
humilhações e até a agressões físicas. Não havia onde eu não pudesse ir,
dinheiro passou a não ser problema. Não havia o que eu não pudesse fazer, as
mulheres… arrogantes, pretensiosas, convencidas, míopes para alguém como eu, passaram
a estar ao meu alcance, não havia quem eu não pudesse ter. Eu era
verdadeiramente livre, as regras não se aplicavam a mim, caminhava as ruas como
um deus incógnito.
Mas aí ela veio e mudou a ordem natural das coisas. Ela
viu-me antes de eu parar o tempo, reparou em mim, viu-me por quem eu era e
simpatizou comigo. Sabia que a tinha de ter, mas lutei contra o facilitismo,
não queria como o tinha feito até ali. Não foi fácil, demorou, mas consegui-a e
foi melhor do que pude imaginar… era recíproco. E a nossa primeira vez, foi
mesmo a primeira vez.
Amei-a tanto que cheguei mesmo a partilhar o meu segredo com
ela. Divertimo-nos tanto, pude-a levar comigo, passou a ser minha companheira
nas minhas aventuras. Orgulhoso mostrava-lhe o meu mundo e eu via-o pelos seus olhos. Mostrou-me uma maneira diferente de apreciar o
meu dom (como ela o chamava). Por um momento acreditei que ela me fosse tornar
uma pessoa melhor e ela o fez… por um certo período. Fez-me jurar nunca usar
meu dom contra ela. Uma promessa que não consegui manter. Sempre que senti a hipótese de a
perder, usei os meus poderes para a redirecionar na minha direção.
O triste é que agora não sei se é minha porque quer, ou se é minha
porque não lhe dei outra chance.
Preparem-se para entrar num documentário que é uma delícia
para os sentidos.
Foi criado de uma maneira tão interessante que até aqueles
sem muito interesse por ciência vão querer ver.
Imaginem existir uma nave que vos pudesse transportar pela
vastidão do universo e que vos simplificasse o conceito de infinito e tempo. Voltem
atrás ao princípio de tudo, vejam como nossos antepassados viam o Universo,
percebam qual o nosso papel na vastidão do Cosmos, testemunhem maravilhas que só um poeta podia fazer jus à sua beleza.
Green Lanterns tinham meu respeito, agora têm-me como fã.
Conheçam o mal que se esconde no Universo e acompanhem aqueles
que o mantem afastado.
Green Lantern Emerald knights, foi me apresentado como um
dos melhores filmes de animação de super-heróis e não me desapontou.
Os Green Lanterns são uma espécie de corpo policial que
patrulha o universo. Seu poder (supostamente o maior do Universo) provem da
determinação e é manifestada através da imaginação. Como eu ia
adorar ter um anel que pudesse manifestar aquilo que me vem à mente.
Aprendemos como são os seus treinamentos, voltamos atrás até
ao primeiro lanterna, acompanhamos os melhores do corpo e sabemos como se
tornaram lendas no seu ceio e no universo em geral. Tudo isso enquanto se preparam contra um mal tão grande que parece subjugar até o poder de um lanterna.
Vejam um clip de dois minutos da abertura do filme e sintam-se fisgados como eu:
Perguntem-me sobre o meu top5 de filmes e Sin
City está lá. É com muita satisfação que vejo agora vir a caminho uma sequela.
Uma cidade de crime e corrupção com vilões de uma monstruosidade
nata onde só heróis de uma moral duvidosa os podem deter. Um mundo de visual soturno
saído da imaginação do lendário Frank Miller, com historias que nos deixam com fome pelo seu desenrolar.
A arte dá aos fãs, e são depois eles a dar vida àquilo que gostam, com imaginação, habilidade e paixão.
As novas tecnologias não só abriram uma nova porta para
expressar a criatividade como facilitaram a sua divulgação. Exemplos disso são
as web séries e dentro desse grupo temos Vampiros da Mata da Serreta, uma web
série portuguesa.
Recentemente pude fazer algumas perguntas a um dos autores (Marco Coelho) e
satisfazer algumas curiosidades:
1) Vampiros
da Mata da Serreta, quem são os seus criadores?
Os Vampiros da Mata da Serreta foram criados por um casal de
tolos que não sabiam no que se estavam a meter de seus nomes Marco Coelho e
Soraia Bettencourt.
2) Porquê Vampiros? Porque não uma web série policial ou um western por exemplo?
Temos um particular fascínio por criaturas místicas e uma
série de vampiros pareceu um pouco mais divertido que um policial. Como um
primeiro projeto pareceu-nos ser o mais adequado para nós.
3) Parece
que adotaram o vampiro tradicional invés do visual moderno que nos foi
apresentado agora em Twilight e outros. Porquê? E como veem a evolução do
vampiro para o que agora os adolescentes são expostos?
Somos adeptos dos vampiros tradicionais, e uma das
principais razões da existência de “vampiros na mata da serreta”, foi o abrupto
aparecimento de vampiros pouco tradicionais, se assim se pode dizer. A intensão
inicial da serie era uma sátira aos novos vampiros, o que na realidade não
aconteceu, mas não quer dizer que não o possa acontecer.
Não nos opomos minimamente aos novos vampiros, há
lugar/mercado para esta evolução, nós particularmente preferimos os
tradicionais. Se formos a ver de Nosferatu até Drácula de Bram Stoker filme, pois
ambos os filmes são baseados no mesmo livro, houve uma evolução era natural que
a evolução continuasse, nunca esperamos que eles brilhassem com a luz do sol ou
passassem a ter reflexo.
4) Como tem
sido a vossa experiencia? Estão a gostar?
A experiência tem sido muito boa, começamos o projeto ou
brincadeira como quiserem chamar, com a ajuda de uma amiga a Vanessa Amaral e
de momento já somos uma equipa de vários elementos o que nos permite ir
evoluindo e disfrutar mais o processo de criação da série.
5) Existe
alguma obra literária, filme ou série televisiva sobre o tema que recomendem?
Por norma vemos ou tentamos ver todos os filmes e séries que
saem relacionadas com vampiros, mas maior parte não são recomendáveis.
A nível de séries as que mais gostamos são o True Blood e
The Originals, livros sem sombra de dúvidas o Drácula de Bram Stoker (edição
original – Inglês) e filmes não poderíamos deixar de recomendar o Nosferatu
(1922) sendo o primeiro filme da temática, os “Draculas” com Bela Lugosi e claro
o de Bram Stoker. Um filme mais “recente”, recomedaria “A Sombra do Vampiro” de Elias Merhige, que é
uma história passada no “backstage” das gravações do Nosferatu.
6) O que
podemos esperar de Vampiros da Mata da Serreta daqui para a frente?
Sangue, muito sangue! Estou a brincar. Gostei muito de
trabalhar neste último episódio, pois entrou muito mais “numa onda” de (pseudo)
terror. E com o fim desta primeira temporada de episódios à porta, vamos tentar
tornar a série um pouco mais séria e um pouco mais sangrenta. Gostaríamos de
evoluir nesse sentido.
Preparem-se para o que de melhor a tecnologia nos pode
trazer. Atrevemo-nos a dizer que não precisamos deles, mas sem eles, ficamos
vulneráveis a inimigos estranhos que não sabemos compreender e muitas vezes
vulneráveis à nossa própria humanidade. É absurdo que sejam precisas máquinas
para nos lembrar de valores como honra, lealdade, coragem e bondade.
Eles estão de volta, mesmo que lhes viremos as costas eles
não nos abandonam. Eles são os Transformers.
Porquê Nova Fantasia? Porque Martin deixa o cliché do Senhor
do mal que ameaça a terra e os bons que são bonitos e vestidos de branco que
lutam contra os maus que são repugnantes e vestem de preto. Martin oferece
maior realismo à fantasia. Nenhuma personagem é inteiramente vil e nenhum personagem
é inteiramente bom. São personagens complexos onde a definição de bem e mal
muitas vezes se resume a um ato e uma escolha. As personagens no seu livro são
complexos e lidam com os mesmos dilemas que nós podíamos lidar, num mundo tão
perigoso como Westeros.
Não censuro as pessoas por o compararem a J. R.R. Tolkien.
Como Martin diz, "Depois de Tolkien, todos os que escreveram sobre Fantasia, fizeram-no na sua sombra, tão marcante foi aquilo que criou". Acho no entanto absurdo as pessoas quererem
escolher quem é o melhor. Não será o melhor apenas apreciar os dois? Sem criar
nas nossas mentes possíveis desagrados sobre uma ou outra obra? George Martin
tem a maior admiração e respeito por Tolkien, não existe nenhuma guerra, senão
a criada por alguns fãs.
Acho este autor uma inspiração e no geral uma boa
pessoa.
mas enquanto fui
transportado para o passado na primeira temporada experienciando diferentes
costumes e pontos de visão diferentes da sociedade moderna, nesta temporada receio
que me seja só mostrado o passado pelo olhar crítico do homem moderno. Passo a
explicar: O show abre com uma magnífica batalha que sofre com dramatismos de
combates singulares que retratam mal a veracidade de uma batalha que devia em
muito ser caótica e com pouco tempo para o bonito invés do eficaz.
Ao argumento faltou alguma criatividade para superar aqueles
suspenses tão bons que nos prendem aos shows.
Espero que ventos mais favoráveis enchem as velas quadradas.