terça-feira, 24 de junho de 2014

As Crónicas de Elgalor: Capítulo II: Charoxx, o Dragão Abissal


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Autor do texto: Odin




m silêncio quase mortal se fez nas montanhas próximas ao grande reino de Darakar após o combate; Hargor e Oyama recolhiam todas as cabeças de guerreiros anões dos cintos dos orcs negros abatidos, enquanto Astreya usava seus encantamentos de cura para terminar o serviço que a magia divina de Hargor começara pouco antes do término do combate. Aramil permanecia calado, com um semblante extremamente preocupado. Bulma se distanciara um pouco para procurar orcs fugitivos e Erol estudava silenciosamente o corpo de um dos orcs tombados.
- São mesmo orcs com sangue de demônios – disse Erol após alguns minutos de observação – e eles chegaram aqui viajando entre as sombras. Por isso não deixaram rastros.
- Isso explica como os malditos conseguiram emboscar e destruir um batalhão de dezenas de guerreiros treinados que patrulhavam este local – respondeu Hargor soturno, juntando todas as cabeças recolhidas dentro de um círculo feito com pó de prata, que o clérigo havia acabado de terminar.
- O que eu sei – disse Oyama esmagando uma pequena rocha com a mão – é que todos os desgraçados que fizeram isso vão pagar com sangue. Com muito sangue!

Astreya começou a cantar um réquiem bastante apreciado pelos anões durante as cerimônias fúnebres de seus amados guerreiros, e neste momento, todos pararam o que faziam e baixaram suas cabeças em respeito:

Vão, bravos irmãos, pois Thanor abriu à vós as portas de seu Salão.
  Vão, nobres filhos da guerra, pois a Forja do Pai de Todos os aguarda.
  Vossos feitos serão sempre lembrados, vossa dignidade, jamais maculada.
  Vão, grandes guerreiros, e que vossos espíritos estejam sempre conosco no campo de batalha, preenchendo nossos corações com toda vossa honra e coragem.”

- Que assim seja – disse Hargor erguendo seu martelo em direção ao céu – Podem descansar em paz, irmãos, pois vós fostes vingados, e estes chacais do abismo jamais tocarão vossas mulheres e crianças.

Hargor bateu violentamente seu martelo no chão e um enorme trovão rompeu dos céus, caindo sobre o círculo de pó de prata, instantaneamente cremando todas as cabeças ali contidas.

- Os orcs esstão todos mortos mesmo – disse Bulma retornando, falando baixo e com o machado

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Projectos futuros; Terra Antiga e Vampiros da Mata da Serreta


Era com enorme orgulho e satisfação que vinha aqui revelar que vou ser o guionista para a segunda temporada da web-série, Vampiros da Mata da Serreta, com colaboração da equipa existente, claro. Mas agora para além dessa otima noticia, venho de sorriso de orelha a orelha anunciar que meu livro chegou hoje (a ser lançado no dia 11 de Julho).  
Desculpem-me, mas faltam-me melhores palavras para descrever esta alegria. 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Aventuras Fantásticas, Introdução ao RPG

Convido-os a visitar o meu passado...


Livros extraordinários que recomendo vivamente a todas as idades. 
Quando pré-adolescente, via como uma enorme inovação, um livro onde se podia escolher o trajecto do herói, mal sabendo eu, que isso fazia parte de uma comunidade bem maior e mais complexa. Ao prazer da leitura, juntava-se também uma espécie de jogo, que, com o rolar dos dados decidia-se o desfecho de combates e situações delicadas de vida ou morte. Outro chamariz dos livros era a arte dos desenhos, mantinha-me ansioso pelo virar da página e ver o que se escondia atrás dela. 
Guardo desses livros otimas memórias, um carinho enorme e com eles ganhei o amor pela Fantasia. 


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Godzilla; Sentido Critico

Realeza entre os monstros


Sinopse: O mundo finalmente tem conhecimento que existem criaturas gigantescas que ameaçam a nossa sobrevivência. 

Critica: Não envergonha o original, mas também não será um marco no cinema. Olhando para o passado recente, não tenho a certeza de ser o melhor filme de monstros gigantes, estou comparando-o com Pacific Rim e Cloverfield. 
Os criadores do Gozilla tiraram notas dos defeitos apontados pelos fãs no filme dos anos 90 e riscaram tudo fora. 
O enredo é pensado e faz uma boa ligação entre Japão (original de Godzilla) e Estados Unidos (ameaça mundial). É um enredo articulado na primeira metade do filme e à medida que a acção desenvolve vai se simplificando. A fala de Ken Watanabe, "deixem-nos lutar", pareceu-me ridícula, lembrou-me como algo dito nos Power Rangers, tinha ficado melhor, "deixam-no caçar" ou mesmo "deixam-nos matar-se".
O CGI é de topo, nada a apontar. 

Nota: Tinha gostado de ver o papel de Bryan Cranston ser mais desenvolvido (quem viu o filme, vai perceber). Fiquei contente de ver Aaron Taylor-Johnson (kick-Ass) num papel importante.

domingo, 8 de junho de 2014

Torre Solitária

Licença Creative Commons
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Num reino antigo de nome esquecido, no meio dos escombros de um castelo, havia uma única torre hirta. Lá, em clausura, vivia uma princesa, mas não uma princesa vulgar. Fruto de uma poderosa união, entre um rei terreno e uma sacerdotisa de Avalon. Diziam poder realizar os sonhos daquele que a libertasse, evento despoletado inadvertidamente quando o seu pretendente, um temente da sua herança mágica, exerceu o seu direito de posse, trancando-a ali.
Não levou muito até à ganancia do Homem empurrar muitos àquele lugar. Cavaleiros singulares providos de coragem, ladrões pagos por homens de posses e até senhores de guerra marchando seus exércitos. Batalhas incessantes tornaram aquela, uma terra erma.
Foi só quando a esperança desvaneceu, que o mais improvável dos homens lhe entrou pela janela. Confundido como um salvador, ela prostrou-se perante ele, era sua a recompensa. Ao jovem pastor, perdido e fugido de um campo onde a morte lhe copiava cada passo foi necessário ser explicado a profecia em primeira mão.
Um plebeu com sonhos, mas um plebeu realista, acreditou já ser muito, pedir a mão em casamento de uma mulher de berço nobre, tão formosa.
Sob o manto da noite fugiriam e o acordo seria selado, mas por um capricho dos deuses, num silvo de mil setas, uma, cravou-se no pastor e a morte reclamou quem surgiu no dia anterior.
Desolada, furiosa, farta, a princesa desceu a torre sozinha e para surpresa sua, passou despercebida. Os homens não a conseguiam ver, cegos pela ganância.
E assim, a profecia cumpriu-se, a princesa realizou os sonhos de que quem a libertou, realizou os seus próprios sonhos dali para a frente. 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Elgalor Capítulo I: Uma nova saga começa.







Nota: Escrevam porque gostam, escrevam por escape, mas escrevam primeiramente por vocês. Depois, mostrem a outros se for essa a vossa vontade e com sorte, os leitores venham a gostar. 
Os fãs de fantasia familiarizados com o género vão sentir-se em casa em Elgalor. Existem todos os elementos tradicionais, como povos livres os Elfos, os Anões, existem heróis sob uma crescente ameaça que paira sobre todos.
A acção é preconcebida muito ao estilo que gosto, uma demanda com vários obstáculos para chegar a um fim.
Para estrear este novo espaço que criei, "Vossos Textos" , temos como autor Odin do blogue Halls of Valhalla RPG






 Nos reinos de Elgalor sou conhecido por muitos nomes: O Sábio do Deserto, O Precursor da Desgraça, Aquele que Caminha no Vento ou simplesmente o Senhor dos Ventos. Após séculos apenas observando as areias do tempo escoando enquanto novos heróis vêm e vão, é chegada a hora de voltar a caminhar entre os povos livres e alertá-los sobre um grande mal que há de obliterar e escravizar a todos se não for ferrenhamente combatido.

Após um plano extremamente bem arquitetado durante anos, que culminou no roubo de um poderoso artefato e na morte do sábio rei élfico Bremmen Bhael, um poderoso e misterioso lorde necromante conhecido apenas como “O Servo da Morte” havia encontrado e se apossado de um dos 6 Tomos dos Cânticos Profanos, artefatos nefastos que, segundo as lendas, poderiam jogar o mundo em uma era de escuridão jamais vista. Com o poder de apenas um tomo, ele foi capaz de invocar e controlar diversas criaturas das trevas, e pela primeira vez em séculos, os povos livres foram lembrados da razão pela qual seus ancestrais temiam tanto a noite e suas crias. Vampiros, fantasmas, espectros e demônios vagavam pelo mundo, consumindo, pervertendo ou destruindo tudo aquilo que tocavam. Contudo, este reinado de escuridão, apesar de terrível, durou pouco, pois bravos heróis viajaram até o Plano das Sombras, local onde se localizava o castelo do Servo da Morte, e enfrentaram o vilão. Liderados pelo filho do rei élfico assassinado, o guerreiro Coran Bhael, estes heróis conseguiram o que parecia impossível: Derrotar o Servo da Morte e lacrar no Plano das Sombras o Tomo dos Cânticos Profanos. Os heróis que acompanharam o nobre rei élfico foram:

Evan, o Justo, um nobre paladino e cavaleiro andante, membro da Ordem dos Cavaleiros do Céu de Eredhon.
Bulma, A Destruidora, uma feroz bárbara das tribos setentrionais de Kargath, formada por poderosos guerreiros humanos com descendência ancestral dos antigos Khargar, também conhecidos em Elgalor como “meio-orcs”.
Astreya, a Estrela do Alvorecer, uma bela barda vidente oriunda das terras místicas do grande deserto de Khamaro
Aramil, o Sincero, poderoso mago real e conselheiro de Sindhar, o reino dos Altos Elfos
Erol, Lâminas Mortais, um habilidoso ranger do reino de Sindhar, membro da ordem de elite do reino conhecida como os Guardiões Dourados.
Hargor Martelo de Mitral, um sábio e experiente clérigo guerreiro anão do poderoso reino de Darakar, o Grande Reino dos anões.
Oyama Flagelo das Feras, um guerreiro oriundo das planícies de Nergor, onde os guerreiros são mestres absolutos no combate desarmado.

A vitória dos heróis, contudo, não veio sem preço. Para lacrar o tomo dos Cânticos Profanos no local onde ele havia sido aberto, ou seja, no Plano das Sombras, foi necessário, além de um complexo ritual, o sacrifício de um guerreiro de espírito forte e coração justo. Para que o tomo fosse definitivamente lacrado, Evan, o Justo, precisou sacrificar sua vida.

Com a queda do Servo da Morte, uma era de relativa paz parecia ter se iniciado nos reinos de

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Pompeii; sentido critico

Um Épico do Fracasso


Sinopse: Um escravo tornado gladiador entra numa corrida contra o tempo para escapar à ameaça do vulcão Vesúvio.

Critica: Ao filme falta romantismo. Atenção, não falo de romance, que nisso até fizeram uma tentativa valorosa. Para quem não sabe, Pompeia foi uma grande cidade romana, destruída por uma das maiores erupções da historia. Sepultada com as cinzas, seus habitantes ficaram petrificados e podem ser vistos  hoje nas posições que guardaram na altura da sua morte. Daí eu dizer que merecia um pouco mais de romantismo. 
Gosto muito de Kiefer Sutherland, guardo boas memórias de, "Young Guns", mas ele não tem lugar no império romano. A Emily Browning faltou brilhar. A Kit Harington foi dado um papel para impressionar as adolescentes.   
O filme varia muito entre grandeza exagerada pelo CGI e a pequenez dos cenários reais. Acho que é dizer muito quando o Coliseu do filme "Gladiador" de 2000 parece muito mais real que a arena deste de 2014.