terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Hobbit a desolação de Smaug; sentido critico

O Hobbit a desolação de Smaug tem um visual que se encosta mais a Harry Potter do que propriamente ao Senhor dos Anéis. É um mundo algo pitoresco que foge ao que conhecemos da Terra Média.

O realismo foi deixado para segundo plano e abraçou-se por completo a fantasia. Os Anões parecem cartoons, os orcs com o seu “upgrade” por computador, ficaram menos ameaçadores. O mundo substitui a grande escala de filmagens no local por cenários claramente filmados em estúdios.
A história é bastante rudimentar e nunca sentimos que nenhuma personagem está em real perigo. A ação é absolutamente maravilhosa de ver, tão coreografada e maravilhosa que nos tira do filme como distrações.
No primeiro filme as Águias salvam tão graciosamente os heróis para depois os deixar a alguns quilómetros da Montanha Solitária. Algo estapafúrdico, uma viagem de meia hora de voo tornou-se no segundo filme inteiro, onde os heróis se viram forçados a passar provações possivelmente mortais sem necessidade nenhuma.
Com tudo isto, pode parecer que não gostei do filme, mas a verdade é que gostei, o único problema é estar associado a um dos maiores feitos cinematográficos que já existiu, que é a trilogia do Senhor dos Anéis. É logico pensar que devia haver uma evolução com mais de uma década a separar os filmes, mas não. Não se vê melhorias significativas, existe sim uma certa degradação do mundo.



Sem comentários:

Enviar um comentário