“Já não estás velho para isso?”, “Quando é que cresces?”. Quantos de nós já ouvimos isso? Até eu já o repeti ao espelho.
Há um rebolar de olhos que tento evitar, a descrença dos
outros. Há uma pressa nas pessoas em desacreditar as coisas, cortar sonhos pela
raiz.
Não é melhor aproveitar a vida ainda com um deslumbramento
infantil? Ter um refugio para depois voltar aos problemas que a vida assegura que não vão fugir? Não é bom ainda conseguir rir com uma patetice num dia mau?
Quando era criança, abri a janela para a fantasia e nunca mais a fechei. Recuso-me aceitar a derrota
para a fase adulta que me é tanto forçada pela sociedade.
Também me recuso. Mas hoje quero aliar os sonhos com a vida adulta!
ResponderEliminarBoas caro Filipe.
EliminarA meu ver temos de encontrar um equilíbrio entre sermos responsáveis e emocionalmente maduros (diferente de ser cínicos) e ao mesmo tempo saber desfrutar os prazeres simples da vida com um certo deslumbramento de criança (se ainda conseguirmos).